segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Continuação do Capítulo 1.

O sr. Pinkney colocou as malas no chão. Ao virar-se para pagá-lo, Vanessa percebeu que escrevia algo num pedaço de papel. Assim que lhe entregou o dinheiro, o homem estendeu-lhe o papel.

— Aqui está meu telefone. Se precisar de alguma coisa é só chamar.

O gesto deixou-a comovida, mas não era necessário.

— Ele não é um monstro, sr. Pinkney.

— É sim. Grita com qualquer um que pisar nas terras dele, e quase fez picadinho do pobre garoto que entrega as compras da mercearia. Detesto pensar no que pode fazer com a senhora. — E quando Vanessa olhou-o com firmeza, o motorista olhou novamente para o castelo e suspirou. — Esta casa foi construída muitos anos atrás, por um homem que a ergueu para a noiva. Ela queria viver como uma princesa, e ele procurou atender esse desejo. Trouxe cada pedra do continente, e muitas coisas vieram da Inglaterra ou da Irlanda, pelo que ouvi dizer. Ela morreu antes que a casa estivesse terminada, ou antes, que o rapaz tivesse chance de casar-se com ela.

Que história triste, pensou ela, mas logo ergueu o queixo.

— Está agindo como se a casa fosse assombrada, ou amaldiçoada.

O sr. Pinkney não disse nada, olhando as pesadas portas duplas de madeira, como se fossem a entrada de uma caverna. Que bobagem, pensou Vanessa, erguendo a aldrava de bronze para bater na porta.

Era a cabeça de um dragão. Bem, sr. Efron, se queria manter as pessoas longe daqui, tem feito um bom trabalho. Ela bateu e esperou.

Imediatamente ouviu-se uma voz, soando no interfone à direita da porta.

— Entre.

A voz era profunda, um tanto rouca, e sem querer, Vanessa estremeceu, invadida por um sentimento de apreensão.

2 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAH vou ler *-*
    eu comecei a ler esse livro, mas nao terminei ;/
    mas agora nem vou ler mais, q daí eu já leio aqui ;DD
    pooosta loogooo *-*
    beijos ;*

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