— Esqueceu de dizer: ex- funcionária do Departamento de Estado, professora da escola da embaixada, e linguista, fluente em italiano, farsi e galês.
— Mas sabe cozinhar? — perguntou ele, num galês impecável.
— Não estaria aqui, se não soubesse. — Ela cruzou os braços e observou a figura masculina, alta e forte, delineada pela luz que vinha do abajur, e que permitia ver apenas a calça preta e os sapatos. A mão dele apoiava-se no corrimão, e um anel com sinete, de ouro, brilhava refletindo a luz. Que mãos grandes, pensou Vanessa, mas logo falou — Será que tenho um site com todas as minhas informações e não estou sabendo? — O que mais saberia sobre ela?
— As telecomunicações são um recurso fascinante.
— É verdade. Mas não precisa dizer o número do meu sutiã, nem quando perdi os pompons de chefe da torcida quando estava com Grady Benson.
— Foi só isso que perdeu? — O tom grave pareceu percorrer cada centímetro da espinha de Vanessa, e isso a irritou profundamente.
— Procure na Internet — disparou, não gostando nem um pouco de saber como ele estava informado a seu respeito. E como sabia pouco sobre ele. Não tivera chance de descobrir muita coisa. Sabia apenas que vivia recluso, depois de um acidente que o desfigurara, que havia se divorciado, e que, em poucos dias, receberia uma filha que jamais vira antes. Era estranho, muito estranho, pensou, começando a pegar as malas.
— Onde vou ficar?
— No segundo andar.
Ela começou a andar para a escada.
— Deixe as malas e me acompanhe
amei esse ton de misterio so posto comentarios nas historias mas interessantes
ResponderExcluiramei
naum gosto de posta muitos comentarioas mas farei o possivel para comentar
bjs da jel
posta logo
ResponderExcluirplease
eu amo sua historia